quinta-feira, 16 de agosto de 2012

LITERATURA

Por Amanda Galdino


Em um futuro promissor, nossa raça fora extinta e novos humanos tomaram o mundo transformando-o em algo tão avançado que jamais sonharíamos. Com uma tecnologia além dos limites concebíveis pela nossa imaginação, eles alcançaram o ápice do desejo humano: tornaram-se seres perfeitos.



Esse é o novo mundo que Scott Westerfeld nos apresenta em sua sequência inicial de três livros, intitulados Feios, Perfeitos e Especiais, e posteriormente lançando um livro a mais chamado Extras (este contando sobre a posterioridade dos acontecimentos dos três primeiros livros).
Todas as cidades são divididas em duas partes: Vila Feia e Nova Perfeição. Ao atingirem a idade de dezesseis anos, todos os humanos passam por uma cirurgia altamente tecnológica que os muda fisicamente. Desde arcadas dentárias e globos oculares à largura de ossos, as pessoas são transformadas em seres perfeitos e vivem em sociedades igualmente perfeitas.
Pelos olhos de Tally Youngblood conhecemos tudo sobre esse novo mundo. Como qualquer outra garota de quinze anos, Tally conta os dias para que possa transformar-se em uma garota perfeita e viver em Nova Perfeição junto com amigos belos entre festas incríveis. Principalmente após seu melhor amigo ter passado pela transformação e estar esperando por ela.
Na ansiedade de mudar, Tally aventura-se cruzando as fronteiras que dividem a cidade e observando escondida, o modo de vida dos perfeitos. Tudo ia bem encaminhado até que ela conhece Shay. Diferente de Tally, Shay não quer passar pela cirurgia e planeja fugir da cidade com um grupo de remanescentes que acreditam que as mudanças feitas nas cidades vão muito mais além do que mudar apenas seu físico.
Entre o desejo de tornar-se perfeita e ter sua mente aberta para uma nova realidade, Tally se vê em um labirinto de mentiras e manipulação, onde vai aprender que a nova humanidade tem tanto em comum com os extintos ‘enferrujados’ que ela nunca imaginaria. Com aquela pitada teen de amores e amizades levadas ao seu extremo, Tally se vê na constante reflexão do ser o que se deseja ser, ou simplesmente aceitar-se do jeito que é.
Com a ajuda do líder dos ‘enfumaçados’ (como são chamados esse grupo remanescente) David, Tally entenderá melhor como funciona a mente do ser humano e qual longe ele é capaz de ir na busca pelo poder e soberania.
Scott Westerfeld faz um grande trabalho crítico em cima do que representa o padrão de beleza dentro de uma sociedade, além das inúmeras referências dos erros cometidos por nós na atualidade. Indo além do que se pressupõe na relação entre beleza e inteligência, ele nos mostra um mundo que se baseia nos erros dos antepassados (no caso, nós) para justificar o ato de controle que é necessário ter sobre a mente humana.

Passando por intrigas políticas, abuso de poder, realidade distorcida e futilidade ao extremo diante de qual o significado da verdadeira beleza, Scott nos leva a um maior entendimento de uma frase já dita uma vez por uma sábia raposa:
“O essencial é invisível aos olhos.”

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Extra! Português é torturado todos os dias com requintes de crueldade!


Por Roberta Bueno

Ultimamente venho postando diversas frases no twitter sobre esses seres cruéis que vivem torturando o bom e correto português.
Mas o que está causando esse surto de português mal escrito e mal falado?
Alguns culpam o “bloguês” da internet, mas sinceramente, abreviar e adotar estratégias de escrita na internet não são sinônimos de erro, mesmo porque todos fazemos isso afim de facilitar a comunicação rápida e com caracteres limitados como no twitter por exemplo.
As gírias também foram grandes vilãs durante todo esse tempo, mas também fazem parte da informalidade e do cotidiano. Um dos problemas está na falta de diferenciação do que é formal, do que é coloquial e do que é errado de fato.
Como professora, percebo que as redações dos adolescentes contém cada vez mais gírias e abreviações, além das licenças “porquéticas” (pois não são nada poéticas) contidas nos hits do momento, que estimulam os jovens a pensarem que está certo falar e escrever de tal forma.
Outro problema seria a falta de uma matéria ou uma aula de língua portuguesa por semana direcionada à produção e reescrita de textos, para que os erros sejam percebidos pelos próprios jovens, com professores bem subsidiados com material didático atrativo e formação para tal.
Por último e não menos importante, há a parcela de culpa na falta de fiscalização dos pais e responsáveis, que fazem “vista grossa” dizendo que o erro faz parte da faixa etária, ou simplesmente sequer sabem o que os filhos escrevem, muito menos como escrevem.
A grande realidade é que a sociedade em si (e não somente os governantes) não se preocupa com a formação dos futuros adultos, como eles falarão ou escreverão, preferem achar que tudo é bonito e que vai passar um dia, mas acredito que se continuar assim o artigo 5º da nossa constituição será escrito assim:
Art. 5º Nois é tudo ingual p a lei s desigualdade todo mundo pode no brasil te os mesmo direito pra tudo tipo assim:
I - omem e mulhere são tudo ingual
II – si naum quize naum precisa faze nada que naum eh obrigado.
III – ninguém pode se tratado na ingnorancia
IV – e pode fala o q qzer
E assim por diante...
Bem meus queridos, a sorte está lançada e acho melhor acordarmos e atentarmos mais à educação de nossos jovens antes que seja tarde demais.

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terça-feira, 14 de agosto de 2012

SOBRE COMPARTILHAR A DOR

Por Tuane Vieira

Aquelas são as pessoas. As que te conhecem por um período da sua vida que equivale a mais importante, a mais viva. A fase da vida em que os amigos e os inimigos são para sempre. São desses que vc espera sempre o melhor e o pior, sem nunca contar que será diferente.

Nos vemos sempre de lados opostos. Tudo que eu sonhei pra mim, você não é. Mas como o pouco de nós duas (ou nós dois) nos completa, nos é o suficiente pra prosseguir e se faz necessária para entender o pouco que entendemos uns dos outros. Faz com que não tentemos nos explodir. É ele que sustenta o fio de respeito que há entre nós. Existe uma linha muito tênue nessa situação, mas não sei quando foi que ela ficou ainda mais fraca. Quase não a sinto, e isso está fazendo com que a balança saia da igualdade.

Não há como acalmar mares bravios ou incêndios descontrolados. Não há como domar um leão com fome. Há a natureza das coisas, das pessoas. 

Cada um sabe a dor e a delícia de ser quem é. Cada um dorme com seus problemas debaixo do travesseiro. Mas eu não deveria estar falando isso pensando em vocês. Vocês deveriam sussitar outro tipo de lembrança: as mais doces. E a única coisa que eu penso em relação a todas essas pessoas é o perdão, ou como fazer para que elas não me perturbem mais... não foi isso que eu sonhei, entendeu?

Difícil de crescer é entender que a maioria dos seus sonhos humanitários e ideológicos são desmerecidos, minuto a minuto, por quem você mais considera. E pra não se deixar afetar, haja açucar.

Parafraseando Nelson: "É preciso muito cinismo pra chegar às bodas de zinco".


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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

MULHERES!

Por Letícia Santos


“Minha força não é bruta, Não sou freira, nem sou puta...
Porque Nem toda feiticeira é corcunda, Nem toda brasileira é bunda, Meu peito não é de silicone.”.
Zélia Duncan // Rita Lee




As Horas, de Stephen Daldry, é um dos filmes mais emblemáticos quando o assunto é mulher. Seja pela referência a Virgínia Woolf, ou pela delicadeza de cada uma das personagens. Sendo Virgínia uma delas. De todo modo, o filme é penetrante, tanto que dizer: ele arrebata os sentidos do espectador, é pouco.
Essa falta de palavras pra expressar a densidade de um filme se torna mais que evidente, diante de A Casa de Alice, de Chico Teixeira. Em meio ao caos de uma vida cheia de cantos obscuros, Alice emerge com uma força absurda.
Em outro sentido, a personagem Emília do chileno Bonsai, de Cristián Jiménez, fica completamente submetida aos escritos de Júlio, que a apresenta como lhe convém. Na fala de outra personagem do filme, Blanca: é só a visão de um menino com coração partido.
Com certa semelhança, em Paris, Texas, de Wim Wenders, Jane é parte mal resolvida da vida de Travis, porém o reencontro acontece de um modo meio torto, meio desconfortável, com ambos os corações mais que partidos. E dessa maneira, essa mulher se revela, e com uma beleza incontestável.
Por fim, em Os Sentidos do Amor, Eva Green dá vida a Susan, e arrebenta qualquer estrutura, com uma encantadora interpretação do desespero, diante da perda. Porém, em meio a tudo isso, ela faz surgir uma imagem sublime, que arranca com toda voracidade os medos provocados ao longo do filme.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

E O MUNDO NÃO ACABOU

O declínio do ser humano

“A burrice não tem fronteiras ideológicas.”
Roberto Campos


Jornal Inteligência Artificial – ano 1 ed. 18
(Fevereiro de 2035)

NOTÍCIA EXTRAORDINÁRIA: CARTA ENCONTRADA DENTRO DE UM LIVRO RELATA O DECLÍNIO DO SER HUMANO ENTRE OS ANOS DE 2012 E 2016
“Olá, meu nome é... bem, na verdade isso não é tão importante, pelo menos, não depois do que aconteceu.
Hoje é sábado, 14 de novembro de 2016, pois é, o mundo não acabou. Mas posso te garantir que o que aconteceu foi pior que isso. Deixe-me contar: Quase no fim de 2012, algumas coisas estavam realmente muito estranhas e fáceis, sabe, todo mundo podia tudo, as pessoas já não questionavam mais nada, o conhecido palhaço Dumb era o mais novo presidente do Brasil, eleito com uma larga margem de votos (depois de um golpe de estado). Foi nessa época também que uma mega corporação chamada Estultícia, se aproveitando de todo o consumismo desenfreado, se instalou em várias partes do mundo, tomando conta assim, dos meios de comunicação, da música, das novelas e da tecnologia. À preços super acessíveis e caindo definitivamente nas graças dos consumidores, eles passaram a ditar o que era ou não “da moda”. Logo, as músicas que mais faziam sucesso, eram aquelas que não usavam quase nada do nosso alfabeto. Darei exemplos: AS MAIS TOCADAS NA RÁDIO ESTULTÍCIA FM – “Tchê tcherere tchê tchê, Tcherere tchê tchê, Tcherere tchê tchê, Tchereretchê Tchê, tchê, tchê” “ tchu tcha tchá tchu tchu tchu tchu tchá, tchu tchu tcha tchá tchu tchu tchu tchá” “lê lê lê lê lê lê lê lê lê” entre outras raridades, nos programas de TV, só o que se via eram pessoas trocando ofensas monossilábicas, os filmes não mais passavam de 15 minutos, todos dublados e de fácil entendimento, os jornais foram substituídos por informes publicitários e os livros já não eram fabricados - “as pessoas querem praticidade, quem vai gastar dinheiro comprando algo tão descartável e que só serve para acumular poeira e fazê-las pensar?” disse o senhor Astuto, presidente da mega corporação no Brasil.
Se alguém achava que as coisas estavam ruins antes de 2012, não imaginavam (ou não queriam), que pudessem piorar. A Estultícia tomou conta do mundo, ditou regras, derrubou governos e agregou uma multidão de fanáticos, os poucos que perceberam o destino miserável que se aproximava, não viam outro jeito de escapar, senão por uma revolta, o que foi duramente reprimido. Eu, como não tinha forças, nem aliados para vencer esse movimento desenfreado e não queria me render, corri para o único lugar onde nada desses ditos “avanços” chegariam... a biblioteca. Foi triste ver esses lugares, que guardavam vários tesouros da humanidade, ficarem em ruínas tão rápido.
Isso não é tudo, mas não tenho me sentido muito bem ultimamente. Peço desculpas se tiver escrito algo errado. Depois de tanto tempo, começo a acreditar que essa praga moderna se espalha pelo ar.
Bem, pra finalizar:
Se você está lendo isso, então preciso esclarecer 3 pontos de suma importância:
1º - PARABÉNS! (Veja bem: como eu disse logo acima: SE VOCÊ ESTÁ LENDO ISSO, perceberam a ênfase? Só pode ser porque você não foi afetado pela Estultícia, ou já existe uma cura.
2º - EU MORRI – (a escassez de informação, de bons conteúdos e a falta de esperança de que uma cura fosse encontrada me fizeram sucumbir).
3º Que merda. Não sei se estaria viva ainda, mas penso que devia ter esperado mais um pouco.


Por Ariana Silva

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MOVIE ADDICTS

OS BRUTAMONTES

Sabe nesses dias em que não se tem nada pra fazer e você quer assistir um filme muito bom pra espantar o tédio, mas também não sabe que gênero escolher? Pois é, eu passei por isso. Não sabia se assistia um romance, uma ação ou uma comédia. Na dúvida, resolvi ver o novo filme do Seann William Scott – “Os Brutamontes”. E que agradável surpresa.
Esse é realmente (apesar da violência do hockey) um dos filmes mais sensíveis que já vi e traz um Seann William Scott com um personagem totalmente diferente do Stifler de American Pie, que todos conhecem. É um brutamonte com uma alma boa!
Sinopse: O filme conta a história de Doug (Seann William Scott), um segurança apaixonado por hockey que, após defender fisicamente um amigo durante um jogo, é convidado a participar de um time das ligas menores no campeonato de hockey nos Estados Unidos.
Para saber o resto da história, vocês terão que assistir.
Como diz o nosso querido ilustrador e diagramador Horn, numa escala de 1 a 10, o filme merece 20 estrelas.
Vale à pena!


SOUND OF NOISE

Não vou falar muito sobre ele. Só o que direi: Este é um filme obrigatório para os amantes do cinema. É simplesmente excelente.
O personagem principal desse filme fez algo que eu realmente invejo, principalmente por vivermos numa época em que músicos e músicas ruins invadem a nossa vida como se fossem pragas.
Do mesmo elenco de músicos suecos que criou o curta-metragem "Music For One Apartment and Six Drummers" sobre um grupo de "assaltantes musicais", surge esse maravilhoso longa-metragem intitulado "Sound of Noise" (2010).
Sinopse: Amadeus Warnebring, é um policial que, apesar de vir de uma família respeitada no mundo da música, não tem o menor dom e ouvido musical.
Logo, sua tarefa mais difícil será perseguir e capturar um grupo de anarquistas que espalham o terror na cidade usando tons musicais. Vencedor do Prêmio da Crítica Jovem no Festival de Cannes 2010.
Engenhoso e muito criativo, "Sound of Noise" merece ser visto e apreciado! 



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Imagem: Divulgação 


CONFESSO

Por Camila Barbosa

Na ânsia de escrever não escrevo nada.
Por tentar dizer e não poder, não querer; me esqueço.
Esqueço as palavras, a loucura, as doçuras.
Me esqueço das lagrimas no fim.
Mas o peito continua aberto – e o sorriso largo.
Não pego o lápis, já não sujo as mãos de tinta.
Poderia dizer: Relaxa, Camila, é crise”, mas eu sei que enfiar o dedo na garganta já não me satisfaz.
Não tenho o que dizer, não digo.
Não posso escrever, não sou.




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quinta-feira, 12 de julho de 2012

ADEUS, MR. MC DONALDS

Por Carolina Andrade
carolinside@gmail.com                

O inevitável aconteceu. Durante o último encontro promovido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), líderes de diversos países chancelaram o documento que decreta a extinção imediata da maior rede de restaurantes fast food do mundo: Mc Donalds.
Apesar de uma brecha na lei que permita uma última instância de recurso por parte da marca, acredita-se que ela não será atendida em hipótese alguma. A decisão foi pautada em longas e numerosas discussões ocorridas durante os últimos dois anos, e teve como principal parâmetro o texto das novas diretrizes para a saúde mundial, conhecido como Diretrizes da Educação Alimentar e das Medidas Preventivas em Prol da Saúde Humana (ou EAMPSH).
Logo após a reunião, que oficializou o documento que obriga o Mc Donalds a retirar suas lojas  de todas as praças que ocupe no mundo, os líderes das nações presentes na votação, a presidente da OMS e o Secretário Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) se pronunciaram publicamente a respeito da decisão.
A oposição do caso ficou por conta de poucos manifestantes que bradaram gritos de defesa à liberdade de escolha e acusaram os envolvidos de interferir na autonomia dos indivíduos. As críticas foram mencionadas e rebatidas no discurso do presidente norte americano que figura como maior defensor da extinção da rede fast food, sob os argumentos de que a humanidade já evoluiu o suficiente para não precisar mais dos serviços do Mc Donalds.
A todos nós uma única pergunta resta: como será a sociedade pós Mc Donalds? 



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Aviso: As informações contidas nesse texto não são verdadeiras. Ele foi escrito unica e exclusivamente para exercício da criatividade. 

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SANTA ISABEL - PROJETO: UM OUTRO OLHAR DO “PARAISO” - PARTE 3


Olá, pessoal.
Aqui estão mais três fotos do nosso projeto "Um Outro Olhar do Paraíso". Esperamos que gostem e que todos passem a ver Santa Isabel através de uma perspectiva diferente.

Foto: Horn Lima
Foto: Horn Lima
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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Governo proíbe FUNK por consistir em música com teor sexualmente apelativo

Por Amanda Galdino

(‘É poluição sonora que consiste na degradação da cultura brasileira.’
- Afirma um dos deputados que votou a favor da nova lei.)


Há cerca de um mês, devido a uma manifestação da população diante da influência do FUNK com relação aos jovens e adolescentes, foi proposta no Senado, uma lei que proibisse músicas de conotação sexual.
A manifestação começou após ser postado na internet, um vídeo de um baile FUNK, onde menores de idade reproduziam fielmente a letra de uma canção da ‘cantora’ Valeska Popozuda.
As imagens apresentavam garotas com cerca de treze e quatorze anos semi-nuas rebolando e fazendo insinuações sexual. O vídeo, que teve mais de 300.000 views, chocou a população que se deu conta que as letras do estilo musical são uma forma de incentivo se ouvidas por pessoas influenciáveis.
A lei entrou em votação na última quarta-feira, dia 20 de Junho de 2012. E foi aprovada de forma quase unânime.
Fica então proibida a produção/divulgação de música que tenha teor sexual que possa induzir comportamentos impróprios.
Em entrevista, Júlio Prado, deputado que votou a favor da nova lei, deu a seguinte declaração: “O grande problema é que deixou de ser música pra ser propagação da pornografia. Desde o início deixei claro que era a favor da proibição desse estilo ‘musical’. É poluição sonora que consiste na degradação da cultura brasileira.”
Obviamente, uma boa parte da população foi contra a aprovação da lei, principalmente os cantores do determinado estilo. Ao ser indagada sobre o que pretendia fazer, agora que sua ‘música’ não pode mais ser reproduzida, a cantora Valeska Popuzada, disse o seguinte:
“Acho um absurdo. Não faço música pra induzir ninguém, apenas falo sobre quem eu sou. Agora que não posso mais ter minha liberdade criativa, talvez eu vá ser Panicat. Ou qualquer outra coisa que rebole e mostre meu corpo, que é meu ponto forte.”
Então foi decidido: nada mais de FUNK tocando por aí.
Fica a revolta dos fãs do estilo, e fica também o agradecimento daqueles que não agüentavam mais ter seus ouvidos agredidos com tamanha falta de criatividade musical.

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Jackson do Pandeiro ressurge em meio ao sertão paraibano

Por Talita Rocha da Silva 

Ao meio dia de hoje seu Jacksu ressurge da rachadura catinguenta pondo bebop no samba e fazendo a Ema gemer novamente. Em um sol de rachar os “coretos” (sinônimo de cabeça) como diria o cantor, seu Jacksu só quer saber de cabeça feita, não quer jogar conversa fora se o papo não estiver legal ele vai embora de novo sem boogie woogie, sem pandeiro e sem violão. Declarou que hoje a moda é a chatice de falar muito e tocar pouco. “Muito facebook”. 
Quando perguntamos qual o motivo de sua volta, seu Jacksu disse que queria conhecer um cantor de rap doido de São Paulo. Disse que esse tinha o santo forte para o bicho grande da cidade, não arredava o pé da luta.
Tentamos descobrir quem era esse misterioso cantor de rap, mas seu Jacksu só respondeu: “É só mais um Zé da Paraíba sem eira nem beira, desconjurado, sem pai nem mãe”. Perguntamos a ele o que achava de São Paulo seu Jacksu respondeu: “Se tiver cachaça, acho bom”. Depois se foi porque o “falatório” estava se alongando muito, segundo ele.

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Primavera, verão, outono,inverno... e Primavera

Por Letícia Santos

Sei o que estou fazendo aqui: estou improvisando. Mas que mal tem isto?”
CLARICE LISPECTOR


São Paulo, 28 de fevereiro de 2020.

Segundo a Wikipédia: “O período quente era dividido em três fases: o Prima Vera (“ primeiro “verão”), oTempus Veranus ("tempo da frutificação"), e o Æstivum ("estio"). O período frio era dividido em apenas duas fases: o Tempus Autumnus ("tempo do ocaso"), e oTempus Hibernus, a época mais fria do ano, marcada pela neve e ausência de fertilidade. Posteriormente, convencionou-se, no Ocidente, dividir o ano em somente quatro estações. Em certas culturas ainda dividem o ano em cinco estações, como a China. Países como a Índia dividem o ano em apenas três estações: uma estação quente, uma estação fria e uma estação chuvosa. Já no continente Africano, países como Angola só têm duas estações, a das chuvas, e a seca “

Manhã com tempo chuvoso, mas mesmo assim a cidade não esconde toda euforia diante da notícia: AS ESTAÇÕES DO ANO SERÃO OPCIONAIS. Desse modo, mais do que temperaturas e eventos climáticos, o mundo poderá escolher as sensações, que cada período oferece.
Então, o início dessa notícia, com o tempo chuvoso, justifica o que sinto agora. E por mais que seja inadequado surgir a primeira pessoa nesse momento, os parâmetros da escrita, que me perdoem, mas o livre arbítrio das temperaturas e climas me concede as sensações, que me são de direito, e o modo indireto não me convém nesse instante, que escrevo.



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sexta-feira, 6 de julho de 2012

O CONTRA-ATAQUE

Por Marcus Vinícius


 Era dia de clássico. A rivalidade entre os dois times ultrapassava as quatro linhas do gramado e estendia-se até as arquibancadas e bairros da cidade. Durante a semana, os meios de comunicação colocaram essa partida como o evento mais importante do país. Deixaram de denunciar a corrupção nacional e o descaso da saúde pública para alienar a população com o futebol, que, diga-se de passagem, é a paixão nacional.
 Na véspera do confronto  houve muita provocação entre os dirigentes dos dois clubes. Talvez fosse uma estratégia para deixar o clássico com clima de batalha e assim, incentivar os torcedores a comparecerem ao estádio.
Os jogadores pediam aos torcedores que lotassem todos os espaços daquele grande templo do futebol. Alguns telejornais entrevistaram torcedores nas ruas para mostrar como estavam seus corações em relação ao grande duelo.
Muitas estratégias foram usadas para fazer deste clássico, assunto principal no meio da sociedade.
Finalmente, o dia chegou. Grande contingente policial ao redor e nas imediações do estádio. A imprensa estava frenética. Todos estavam ansiosos para saber quem ganharia esse importante duelo.
Na sede das torcidas organizadas de ambos os clubes, torcedores eufóricos ao som da bateria, cantavam gritos de guerra e se preparavam para sair rumo às arquibancadas.
Chegada a hora, guardaram as bandeiras e os instrumentos, entraram nos ônibus e saíram.
Eram milhares de torcedores. Estavam dispostos a guerrear. Não demonstravam medo. Portavam-se como guerreiros.
Os cidadãos que caminhavam pela calçada se espantavam com os gritos enlouquecidos que vinham das janelas dos ônibus. Algumas pessoas até entravam em estabelecimentos para se proteger de um eventual conflito.
Mas, apesar do clima que envolvia aquele domingo, a caravana não seguiu o caminho que levava ao estádio. Pelo contrário, seguiu em direção ao centro da cidade onde acontecia um protesto contra alguns políticos que desviaram dinheiro público.
De repente, as torcidas rivais se encontraram na última avenida que levava até à manifestação. Todos desceram dos ônibus e, ao som da bateria e com as bandeiras levantadas, marcharam até a multidão.
Pediam justiça e diziam que estavam cansados de ver o "circo" que é a política brasileira. Alguns, mais enfurecidos, comentavam que havia chegado a hora de combater com as próprias forças esse "câncer" que dominou o governo nacional.
Um pouco longe dali, no estádio, ninguém entendia o que estava acontecendo. Os repórteres e dirigentes dos clubes se perguntavam o porquê do estádio estar vazio. Na verdade, no íntimo de cada um, havia medo. Medo do brasileiro se libertar da alienação do futebol e resolver lutar pelos seus direitos constitucionais.

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FILMES PARA VER NO FIM DE SEMANA

Filmes são ótimas companhias!

OS IMORTAIS:
Sinopse: O Rei Hiperión (Mickey Rourke) declarou guerra contra todo o mundo grego e, para reforçar seu exército, ele tentará libertar os Titãs presos por Zeus (Luke Evans) no Monte Tártaro. Tentando detê-lo, Zeus escolhe Thesus (Henry Cavill), um mortal que, com a ajuda da bela sacerdotisa Phaera (Freida Pinto), comandará o exército grego nesta batalha épica. Os mesmos produtores de 300 trazem uma nova e grande aventura mitológica grega.

CONTRA O TEMPO:
Esta não é a vida dele... e ele não está no corpo dele. Quando o capitão Stevens (Jake Gyllenhall) acorda e se vê na pele de um homem que ele não conhece, descobre que está fazendo parte de um experimento criado pelo governo americano chamado de "Código Fonte". O programa possibilita que Stevens assuma a identidade de um outro homem em seus últimos 8 minutos de vida. Agora sua missão é encontrar os responsáveis por um atentado que deixou milhares de vítimas. Embarque nesta missão diferente de tudo que já se viu, onde cada segundo tem que ser aproveitado numa luta contra o tempo.

PARA SEMPRE:
Sinopse: Para Sempre vai contar a história real de uma mulher recém-casada (Rachel McAdams), que após um acidente de carro entrou em coma e quando recobrou os sentidos estava sem memória, obrigando o marido (Channing Tatum) a reconquistar seu coração.

MISSÃO MADRINHA DE CASAMENTO:
Lillian (Maya Rudolph) vai se casar e convida a solteirona Annie (Kristen Wiig) para ser sua madrinha. E amiga vai fazer de tudo para organizar uma grande despedida de solteira para a noiva ao lado das damas de honra. Juntas, a turma parte para Las Vegas e se envolvem em muitas confusões.


Todos esses filmes estão disponíveis para download no site:  http://www.omelhordatelona.biz/

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Fonte: O Melhor da Telona


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Universal Channel estreia a série Common Law no dia 16 julho


O Universal Channel (uc.tv.br) estréia no dia 16 julho, segunda-feira, às 22h, a série Common Law, que mostrará a irreverente relação de uma dupla de detetives que passa por uma crise e não consegue conviver mais. O elenco traz os atores Michael Ealy ("The Good Wife"), Wes Mitchell (Os Vingadores) e Sonya Walger ("Lost"). No dia 11 de julho, quarta-feira, às 23h, haverá uma pré-estréia da série, logo após a estréia de Up All Night.
Em Common Law, os detetives Travis Marks (Michael Ealy) e Wes Mitchell (Warren Kole) são parceiros há sete anos no Departamento de Polícia de Los Angeles, na Divisão de Roubo e Homicídio, mas - como têm personalidades completamente diferentes - a relação entre eles é conflituosa. Wes, advogado aposentado que sacrificou o casamento para se tornar policial, é responsável, organizado, metódico e pensa duas vezes antes de tomar decisões. Já Travis, que cometeu alguns delitos na adolescência, tem medo de compromisso, intimidade e ser rejeitado. Ao contrário do colega, é irresponsável e não segue regras.
Quando a situação chega ao limite, o capitão Mike Sutton (Jack McGee) - que considera que a terapia mudou sua vida - os obriga a fazer o acompanhamento psicológico. A Dra. Elise Ryan (Sonya Walger), severa terapeuta, tenta ajudá-los a entender e resolver seus atritos para desenvolverem melhor suas habilidades de solucionar crimes. Durante esta desafiante tarefa de trazer equilíbrio à dupla, ela descobre que existem mais semelhanças que diferenças.
Produzida pela CBS Television Studios, "Common Law" foi o quarto programa mais assistido em sua estréia na TV por assinatura nos Estados Unidos, com público de quase 2,5 milhões de telespectadores, e conquistou a crítica americana.

Episódio piloto
No episódio piloto, os detetives Travis (Michael Ealy) e Wes (Warren Kole) participam de um grupo de terapia de casais. Logo no início da sessão, a Dra. Emma Ryan (Sonya Walger) já consegue perceber como cada um é - Travis não consegue manter um relacionamento duradouro com os outros e Wes, por ser muito crítico, afasta pessoas queridas, pois considera que não merece o afeto delas.
A dupla recebe um chamado durante a terapia para investigar um assassinato. Eles vão até o local onde o corpo foi encontrado e descobrem que a vítima é filho de um juiz. Além disso, concluem que uma faca de escoteiro perto dele foi usada como a arma do crime. Depois, na delegacia, o homem é identificado como Tobey Whitaker e a única digital encontrada na faca indica que quem a usou não possui registro na polícia.
Os detetives procuram o juiz Franklin Whitaker (John Shea) para interrogá-lo que diz que Tobey era viciado em heroína e tinha permanecido sóbrio durante alguns meses após terminar um tratamento. Ele comenta também que dias atrás seu outro filho, Zach (Matt Angel), tinha tido uma briga com Tobey.


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Fonte: Universal Channel

terça-feira, 3 de julho de 2012

Flip chega aos 10 anos e festeja a boa literatura, com homenagem a Carlos Drummond de Andrade

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo

Carlos Drummond de Andrade, poema de sete faces


A Flip – Festa Literária Internacional de Paraty chega a sua 10ª edição com fôlego extra para festejar a boa literatura. De 4 a 8 de julho, 40 escritores vindos de 14 países se reúnem em Paraty para cinco dias de intensa programação. Para marcar uma edição especial, o homenageado desta edição será o escritor, poeta e cronista Carlos Drummond de Andrade.
Cultuado pela diversidade de sua produção, Drummond está intimamente ligado ao conceito da Flip, que não privilegia um estilo, uma forma de expressão literária ou uma mídia em especial. O poeta ganhou notoriedade com a poesia, mas sua produção também abrange a prosa, com crônicas, contos e livros infantis. Ativo até sua morte, o poeta abordou o cotidiano das pessoas, a política nacional e internacional, os problemas sociais e a filosofia, inventando e reinventando formas e maneiras de dizer o simples.
Aproveitando a pluralidade da obra de Drummond, as mesas em sua homenagem destacam a atualidade de sua poesia e sua relevância para a produção cultural brasileira. O poeta também é tema de uma exposição especial durante o evento.
Dois dos nomes mais relevantes da produção literária atual, Jonathan Franzen, e Jennifer Egan ajudam a compor uma programação de impacto na Tenda dos Autores. Franzen é autor de “Liberdade”, um dos livros mais comentados de 2011. Pela primeira vez no Brasil, Egan venceu no ano passado o prêmio Pullitzer de ficção com seu A Visita Cruel do Tempo, narrativa multifacetada sobre o universo do rock.
A seleção de autores brasileiros constitui uma amostra do bom momento vivido pela ficção nacional. Da narrativa urbana de Rubens Figueiredo à recriação do sertão de Francisco Dantas, passando pelo lirismo de João Anzanello Carrascoza, os autores presentes na programação 2012 traçam um panorama instigante em que nomes consagrados se misturam às novas vozes.
Como novidade, alguns dos mais festejados escritores que já passaram pela Festa nas edições anteriores foram convidados novamente, para participar das comemorações dos 10 anos do evento: Ian McEwan fará na Flip o lançamento mundial de seu novo romance Serena e Enrique Vila-Matas falará sobre seu Aire de Dylan, que tem cenas no Mercado Municipal de São Paulo. Hanif Kureishi completa a lista dos grandes retornos.
Vindos dos quatro cantos do “mundo, vasto mundo”, o americano-nigeriano Teju Cole, o libanês Amin Maalouf, a cubana Zoe Valdés e a portuguesa Dulce Maria Cardoso, vencedora do prêmio União Europeia para a Literatura, complementam um panorama plural da cena literária, com suas tonalidades e contradições. A Festa está só começando.
A mesa Zé Kleber, no dia 5 de julho, é um espaço aberto à comunidade paratiense dentro da Flip, com entrada gratuita. Na 10ª edição da Festa as atrações da mesa especial serão a bibliotecária e educadora Silvia Castrillon, que participou ativamente do processo de criação de bibliotecas públicas em Bogotá. Para debater com ela estará presente o geógrafo Alexandre Pimentel, presidente da Biblioteca Parque de Manguinhos.

Grandes quadrinistas, cartunistas e ilustradores Angeli e Laerte participam de uma “mesa bônus” criada pela Flip, para comemoração de seus dez anos. Intitulada “Quadrinhos para Maiores", a mesa conta com o apoio do Itaú Cultural e será realizada no sábado, dia 7, às 21h30, na Tenda dos Autores, com transmissão simultânea na Tenda do Telão. A mediação é do jornalista e gestor das áreas de literatura e audiovisual do Itaú Cultural, Claudiney Ferreira, que ajudou a idealizar o encontro.
Assim como no evento passado, na décima edição da Flip as tendas da programação principal – Tenda dos Autores, Tenda dos Autógrafos e Tenda do Telão – serão posicionadas na margem esquerda do rio Perequê Açu. Com isso o centro histórico de Paraty fica mais acessível ao público e aos turistas que visitam a cidade. Para além da Tenda dos Autores, a programação da Flip - Casa da Cultura terá atrações internacionais.

Durante o evento os ingressos poderão ser comprados apenas na bilheteria da Flip em Paraty. Os interessados na programação da Flip - Casa da Cultura devem comprar os ingressos durante o evento, também em Paraty. A mesa Zé Kleber é gratuita, com retirada de ingressos com uma hora de antecedência. Os ingressos para a Tenda dos Autores custam R$ 40, para o show de abertura R$ 30, para a Tenda do Telão, R$ 10, e para a Flip - Casa da Cultura, R$ 10.

Conferência e show de abertura

Novidade deste ano, a conferência de abertura será dividida em duas partes. Na primeira, o cronista gaúcho Luis Fernando Veríssimo reflete sobre os dez anos da Flip e as mudanças vividas pelo Brasil ao longo do período. Logo em seguida, acontece a primeira homenagem a Carlos Drummond de Andrade, com os poetas Antonio Cícero e Silviano Santiago.

O show de abertura ficará a cargo do cantor e compositor pernambucano Lenine. A apresentação acontece às 21h30 do dia 4, quarta-feira, precedida por um show da Ciranda de Tarituba, representante da legítima cultura paratiense.



Foto: Divulgação
Fonte: assessoria de imprensa Flip

PINACOTECA DO ESTADO FECHA PARCERIA COM PREFEITURA DE SÃO PAULO

Projeto beneficiará 46 entidades que atendem cerca de oito mil pessoas que vivem em situação de rua.

            A Pinacoteca do Estado de São Paulo, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, por meio do Programa de Inclusão Sociocultural (PISC) do Núcleo de Ação Educativa, e a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS,) fecharam uma parceria e vão oferecer para técnicos de 46 entidades que trabalham com pessoas em situação de rua uma série de encontros sobre o uso do patrimônio e da arte em propostas socioeducativas.
Ao todo o projeto beneficiará cerca de oito mil pessoas que  vivem em situação de rua e que são atendidas diariamente pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS). “Esta parceria visa enriquecer o repertório cultural dos trabalhadores sociais em nova abordagem das questões sociais, qualificando práticas, desenvolvendo ações integradas e coordenadas que possam contribuir para a melhoria dos serviços prestados ao cidadão, garantindo a noção de direito e pertencimento, atuando junto aos usuários nos serviços de População em Situação de Rua”, afirma Cristina Maria Viscome, da Supervisão Técnica na Coordenadoria de Assistência Social - Centro Oeste da Secretaria Municipal de Assistência Social.
O projeto tem o objetivo de dar subsídios para que cerca de 50 técnicos e gerentes das organizações sociais do centro da cidade conveniadas com a SMADS, possam elaborar projetos socioeducativos em arte e cultura voltados para inclusão sociocultural dos grupos que atendem. Para isso são realizados cinco encontros para cada grupo, com duas horas de duração cada, nos quais são abordados temas como a educação patrimonial e cultura material, aspectos da leitura de imagens, identidades culturais e pessoais, uso de recursos educativos e construção de projetos socioeducativos. Neste último encontro serão apresentados os pré-projetos elaborados por cada entidade participante. Após sua aprovação e implantação o projeto contará com o acompanhamento dos técnicos e supervisores dos equipamentos sociais de cada área e contará com o apoio da equipe Programa de Inclusão Sociocultural (PISC).
Além de reforçar o papel do museu como agente social e participativo, esta parceria é fundamental para o aprimoramento e a continuidade dos projetos educativos desenvolvidos dentro do Programa de Inclusão Sociocultural – PISC. “A parceria com a Coordenadoria de Assistência Social da Região Centro-Oeste, nos permite estreitar os laços de trabalho com as organizações sociais que atuam na região central da cidade junto a grupos vulnerabilizados, em particular aqueles  em situação de rua de diferentes faixas etárias. Neste sentido, amplia as ações educativas da Pinacoteca e proporciona aos técnicos participantes a oportunidade de utilizar o museu como recurso e parceiro em suas práticas socioeducativas”, afirma Gabriela Aidar, responsável pelo Programa de Inclusão Sociocultural (PISC) da Pinacoteca.

 SOBRE O PROGRAMA DE INCLUSÃO SOCIOCULTURAL - PISC

Uma das prioridades da Pinacoteca do Estado de São Paulo, o mais antigo museu de arte do estado, é tornar-se cada vez mais acessível aos diferentes públicos. Para tanto desenvolve ações educativas voltadas à compreensão das obras de seu acervo e das exposições temporárias que promove. Nesse esforço se insere o Programa de Inclusão Sociocultural do Núcleo de Ação Educativa da Pinacoteca, que visa promover o acesso qualificado aos bens culturais presentes no museu a grupos em situação de vulnerabilidade social, com pouco ou nenhum contato com instituições oficiais da cultura. O programa busca contribuir para a promoção de mudanças qualitativas no cotidiano desses grupos e ainda para a formação de novos públicos de museus. 

 PINACOTECA DO ESTADO – Praça da luz, 02  Tel. (11)  3324-1000
Terça a domingo, das 10h às 18h | R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia). Grátis aos sábados