sábado, 31 de março de 2012

Ecologicamente Correto

Quando se tem criatividade e vontade, tudo pode mudar.
Ontem, 30 de março, a Revista III em parceria com o Brechó Uma Questão de Estilo e o pessoal do Cata Papel, fizeram um lindo puff utilizando materiais recicláveis.

Materiais utilizados: 32 caixas de leite (que devem estar bem limpas), fita adesiva, jornais velhos (para rechear as caixas de leite), manta acrílica, tecido (o suficiente para forrar o puff) e um pedaço de papelão.
Trabalhando na confecção do puff

É hora de juntar as caixinhas

Costurando a capa do puff

o antes e o depois

Pronto!!!

Revista III, Brechó Uma Questão de Estilo e Cata Papel
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quinta-feira, 29 de março de 2012

08 MARÇO

Por Roberta Bueno 

Feliz dia em que covardemente trancaram trabalhadoras dentro de uma fábrica de tecidos e atearam fogo! Embora isso tenha acontecido no dia 25 de março.
Soa mal, não é? Mas desejamos orgulhosas umas às outras um feliz dia da mulher e relembramos com orgulho que trabalhadoras sofreram um dos atos dos mais covardes da história só porque queriam condições dignas de trabalho e uma vida melhor para elas e suas famílias, além do direito ao voto.
É neste dia que somos engrandecidas pelos meios de comunicação, são exigidos nossos direitos e tantas outras coisas, mas será que deveriam lembrar ou enaltecer nossas grandezas somente hoje? Será que somos reconhecidas o restante do ano?
Assim como em qualquer dia, de qualquer um, colocam belas mensagens de orgulho, carinho, gratidão, exaltação e no restante do ano mulheres são violentadas, crianças são abusadas, pais e mães sofrem por seus filhos e professores são desmerecidos e desrespeitados pelo Estado.


LEIA O RESTANTE EM: http://revistaiii.blogspot.com.br/2012/03/revista-iii-quarta-edicao.html

A CASA DA CULTURA

Por Marcus Vinícius 

A sua família é importante pra você? Sim? Não? Só quando você precisa? 

Essa pergunta me inquieta e me impulsiona a ser melhor em meu ambiente familiar. Eu tento melhorar a cada dia porque sei que posso ser um melhor filho para a dona Terezinha e um irmão mais “firmeza” pro Fom.
Hoje em dia, com a rapidez da informação, não é difícil se deparar com notícias sobre famílias que estão sofrendo pela falta de estrutura. Talvez essas notícias causem desesperança em outros lares, mas ainda existem bons exemplos que resistem!
Em 2009, morei com uma família que me ensinou a valorizar e a enxergar as pessoas além dos seus erros.
Ao invés de chorar pelas dificuldades e imperfeições de cada um, buscava na unidade e na verdade a resposta para um lar mais estruturado.
A residência era bonita e agradável. O quintal era grande e tinha algumas árvores. A rua era de terra, a cidade era Santa Cruz de la Sierra na Bolívia. Mas, o que fazia a casa ser especial eram as pessoas que moravam nela. Iraí, Silvia, Ana e Toshie, essa é a família que eu chamo de “A Família da Casa da Cultura”.
Bom, a Silvia é esposa do Irai e juntos são os pais da Ana. A Toshie foi morar com eles porque sua família estava no Japão.
O dia-a-dia era corrido. Cada um tinha seus afazeres. Mas, mesmo assim, a correria não tirava os momentos em família. No almoço, todos nós comíamos juntos ao redor da mesa, e na janta também. Nesse tempo de alimentação surgiam assuntos de todo tipo. Falávamos do governo, de missões, de família, do passado, do futuro e da “minazinha” da venda que nunca me atendia.

VEJA O RESTANTE EM: http://revistaiii.blogspot.com.br/2012/03/revista-iii-quarta-edicao.html

JOE É UM CARA DE SORTE

Por Ramon Trindade

Quando pensamos em "bárbaro", logo imaginamos um homem musculoso e cabeludo, com tanga de texugo, gritando: "POR CROM!" 
E o que vemos na primeira capa de "Joe, o Bárbaro" não é, nem de longe, parecido com isso.
É um menino magrelo com cara de assustado, que sofre de diabetes, perdeu o pai na guerra e é vítima de bullying no colégio.
Mesmo assim, Grant Morrison o escolhe para ser um herói.
Joe é um bárbaro em seu próprio mundo, aquele com o qual se depara em delírios e alucinações.
Acorda numa floresta, onde antes era seu quarto, e se depara com seus velhos conhecidos brinquedos, andando, falando e o admirando.
É uma jornada e há um vilão; os antigos desenhos de Joe viraram temíveis fantasmas assassinos e seu mundo precisa ser salvo do colossal, impiedoso e tirano Rei Morte.
Há um mundo inteiro para ser salvo, e a figura do protagonista é mirrada e desprezível.
Ainda assim, Joe é dono do mundo, então tudo o que há ali é seu. A mistura de personagens e elementos fantásticos com sci-fi faz parte do imaginário do garoto e isso está todo tempo ao redor. Desde cavaleiros com armaduras high-tech, ratos samurais e torres de magos malucos...

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A VERDADEIRA SUSTENTABILIDADE

Por Camila Pinheiro 

Dentro de uma sociedade em que a palavra sustentabilidade é o mais novo foco na mídia, é sempre bom definir certos parâmetros; ser sustentável nada mais é do que usufruir o que temos agora, pensando sempre em preservar para gerações futuras, e é claro que muita gente diz concordar com ela sem ao menos saber seu significado.
Homem VS natureza vem sendo um problema desde sempre.
Aprendemos a moldá-la para nossas necessidades, sem a consciência de que algumas dessas fontes poderiam vir a se esgotar e desde então começamos, aos poucos, destruir uma natureza de infinitas possibilidades. Esgotamos fontes de recursos naturais, desmatamos e poluímos apenas para atingir patamares de conforto cada vez maiores.
Para evitar futuros problemas de âmbito mundial, é necessário atitudes não só por parte do governo, e sim por parte da população!
Aquela velha história de que cada um fazendo a sua parte da certo, ainda é mais que válida.
O Conservacionismo (quando o homem é capaz de explorar da natureza sem destruí-la) está ai para que todos possam aprender e colocar suas idéias em prática.

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quarta-feira, 21 de março de 2012

A Íris Cristalina do Olho da Rua

“Nosso teatro não tem janelas, nem portas, muito menos poltrona... ele é feito onde o povo está, na rua!!!”

No último domingo (19) o projeto Circuito Cultural Paulista trouxe para Santa Isabel o espetáculo “Arrumadinho”, da Trupe Olho da Rua, de Santos, a apresentação aconteceu na Praça da Bandeira, às 20h30.
Com duração de 50 minutos, a peça trata dos modos de sobrevivência no trabalho sob um olhar irônico de seis gerentes de venda. Destinado a todos que têm relação com o mercado moderno, “Arrumadinho”, fala de um mundo globalizado onde pessoas passam por cima de seus ideais para sobreviver. Ou seja, vendemos nossos sonhos por alguns trocados e estamos dispostos a tudo por ele.
Por meio de uma forte interação com o público, que ria enquanto se reconhecia em cada figura ali representada, os personagens provocam, criticam e questionam o homem através de suas singulares visões de mundo e de mercado, bem como a tragédia que o cerca em relação ao trabalho e ao sonho de prosperidade.
Sem se tornar ofensivo, o espetáculo agradou o povo, que permaneceu extasiado e intrigado até o seu fim. Usando o título de um dos livros de Nelson Rodrigues, posso dizer que o espetáculo apresenta, de maneira lúdica, “a vida como ela é”.
A minha maior surpresa se deu com a Trupe, que se mostrou, acima de tudo, muito preparada para lidar com as adversidades de se apresentar em locais abertos, sem perder, um instante sequer o ritmo e a atenção do público.
“Arrumadinho” ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ é um excelente trabalho, que vale a pena ser visto.
Trupe Olho da Rua
A Trupe surgiu no final de 2002, em Santos – SP, com o intuito de desenvolver, pesquisar e estudar as técnicas do teatro de rua, buscando nova platéia, ausente das salas de espetáculo, partindo de experiências individuais em que se destaca uma forte influência do universo do palhaço e uma referência musical que abarca o canto e instrumentos melódicos e de percussão. No mesmo ano, o grupo montou o espetáculo “Bufonarias” e iniciou a primeira edição da “Caravana pelo Mundaréu”, projeto de circulação mambembe que já percorreu todas as cidades litorâneas de Paraty-RJ à Cananéia-SP.
Em 2010, a trupe foi vencedora do Prêmio Funarte Festival de Artes Cênicas, do Ministério da Cultura. Já em 2011, eles iniciaram uma temporada no SESC Ipiranga com os espetáculos “Pra Lá de Bagdá” e “Bufonarias II”, além de se apresentar no Projeto Teatro nos Parques Verão 2011, com o espetáculo “Terra Papagalli” e participar da 3ª Mostra de Teatro Infantil do Litoral Paulista. Organizaram também a 2ª Mostra de Teatro Olho da Rua.


Saiba mais sobre a Trupe em:

https://www.facebook.com/TrupeOlhodaRua

http://trupeolhodarua.blogspot.com.br/

terça-feira, 20 de março de 2012

REVISTA III

EM BREVE PUBLICAREMOS A 4ª EDIÇÃO.
ENQUANTO ISSO...
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sábado, 10 de março de 2012

PARAÍSO? ONDE?

Por R.H.P.L

No caderno especial de carnaval anexo ao Jornal O Ouvidor de algumas semanas atrás (sábado, dia 25 de fevereiro de 2012), abre com uma foto do ilustríssimo prefeito Hélio Buscarioli sorrindo. Ao lado dele um “Nota 10” escrito em letra grande nas cores vermelho e amarelo. Bonito.
Há uma frase, entre o “10” e suas pernas. Textualmente:
“Lazer e turismo também devem ser levados em consideração. O povo gosta de festa e merece se divertir e aproveitar tudo de bom que essa cidade maravilhosa tem a oferecer”. (Hélio Buscarioli)

Vamos pensar no sujeito da frase.
Maravilhosa?
O que é que esta cidade tem a oferecer?
A “cidade” a que ele se refere e que, em minha opinião é tão equivocadamente administrada (assim como todos que pensam administrar) gosta de festa, é óbvio. E tivemos a inauguração de um novo portal por estes dias.
Precisamos de festa? Sim.
Precisamos receber bem os turistas? Sim. Festa aos turistas.
Mas quem limpará as camisinhas e agüentará o mau cheiro do suor escrotal alheio deixados aqui?
Sim, muitos deles vêm pra cá e fodem com a cidade. Percebam as estradas em direção a bairros da zona rural cheias de embalagens de lanches, garrafas de cerveja, lixo e etc...

Vamos chutar que tenhamos 6 (seis) grandes festividades ao longo do ano...
O que acontece entre elas?
O que acontece com as pessoas DAQUI entre as festividades?
Nada.
Sofremos sem nada pra fazer em mais de 80% do ano.
Não há projetos de continuidade nas áreas de artes visuais, teatro, dança e etc...
Não há espaço pra um grupo de teatro ensaiar um espetáculo sequer. Ou um pintor ou fotógrafo expor suas obras.
Precisamos ir buscar parcerias fora daqui e ainda de quebra, levar o nome desta cidade não com orgulho, mas como uma mancha incomoda na nossa vida.
Sim, vida. Pois vivemos aqui.
Sabemos o que falta. Quando dói e quanto custa os equívocos cometidos por, digamos, algumas poucas pessoas. 
Mas fecham-se praças e ruas pra uma festa “popular”.
Espere...
“Popular” ou “Populista”?
Pois se for pra ser amigo MESMO do povo, porque não se aprofundar nas coisas realmente essenciais a ele?
Faço parte desta massa mole, flácida, ignorada e tão bem pisoteada que se chama “povo”. E não vejo nenhum benefício cultural, intelectual ou pessoal em portais, carnavais e tais coisas.
Vejam o estado do nosso patrimônio histórico. Nenhum
Os pontos “turísticos” da cidade. Onde estão?
Não vi nenhuma campanha de valorização do cidadão Isabelense. Não possuímos uma identidade visual da cidade ou nada relacionado a isto.
Mas existe festa. Isso por acaso é um “calaboca”?
Parece, pois enquanto tiver “festa”, tudo estará bem.
Problemas?
Onde?
Imagina...
Impostos. Zona azul. Benefícios. Pra quem?
Sinceramente me sinto ofendido com comentários como o citado acima, pois se prestarem bem atenção ele disse “...também devem ser levados em consideração”
E a cultura?
E a continuidade?
E a valorização?
Pergunte a algum jovem sem alternativa se ele se orgulha da forma como a cultura, o lazer são conduzidas. A resposta poderá ser até positiva. Mas leia os lábios dele quando der a resposta. Há mais coisas a serem ditas entre o segundo de espera até o som da resposta dada.
Os mais afoitos dirão “mas somos nós que, também, precisamos cuidar de nossa cidade”. Pergunte-se antes de mais nada o que foi que você fez por ela. O que está fazendo por ela. Se vereadores são os legítimos representantes do povo, ou seja SEUS representantes, quantas vezes você foi lá reclamar e EXIGIR providencias das coisas realmente importantes e que necessita?
Quantos projetos você apoiou ou foi contra? De verdade, não em conversas de meio fio. Pense.
Os mais afoitos presumivelmente perguntariam “e você seu estúpido, o que você fez?”
Vejam só, boa pergunta.
E a resposta é simples. Somos um bando de estúpidos que, depois de participar de mostras, conferências culturais, de ir falar com vereadores (que nos trataram como pedinte, quando ELES são pagos por nós!) tentar por anos construir algo aqui estamos buscando apoio fora.
Atenção meninos e meninas:
Portas estão sendo fechadas. Sorrisos estão escondendo coisas. E quem está pagando é você.
Há quem chame esta cidade de “Paraíso da Grande São Paulo”.
É.
Quem desfruta do sol, sombra e água fresca neste “Paraíso da Grande São Paulo”?
Analisando tudo, sabe...
Falando por mim...
Dá um certo desgosto morar aqui.

sexta-feira, 9 de março de 2012

O TER e o SER

Por Ariana Silva



Se o famoso poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare vivesse nos dias de hoje, seu personagem Hamlet provavelmente teria dito essas palavras “Ter ou não ter, eis a questão”.
Em minha infância, lembro que meu pai costumava dizer: Filha, você pode ser o que quiser, a única coisa que te peço é que não pare de estudar. O conhecimento é o maior tesouro que uma pessoa pode ter e ninguém conseguirá roubá-lo de você.
Como essa frase mudou minha vida!
Depois disso passei boa parte da minha, ainda pouca, existência, buscando o máximo de conhecimento sobre tudo que me interessava, a vida se tornou uma aventura pra mim, e cada dia mais emocionante, tudo por conta dos livros que eu lia, filmes que assistia, das ótimas conversas que tinha com meus amigos.
Foram bons tempos, claro, cada geração tem sua própria cultura e isso me deixa um pouco triste. A geração de hoje é movida à base do Ter, eles não querem mais saber sobre nada, pra essa geração, que alguns dizem ser o “futuro do País” (estamos todos perdidos), o importante é consumir...

Sobre o homem da minha vida

Por Carolina

Não; eu não estava procurando o homem da minha vida. Não foi por isso que eu deixei tudo para trás e troquei as fechaduras e alguns números necessários. Eu não pensei, em momento algum, em me afastar de tudo para viver um novo, e belo, amor-água-com-açucar-digno-de-sessão-da-tarde. Eu não saí em busca de nada e nem caçando homens por aí, como uma loba selvagem. Não listei os mais interessantes e cultos e canalhas. Esses são os meus favoritos: interessante, culto e canalha.
Aquele amigo que beija bem adora inglês e lê bons livros ou aquele professor de história que todo mundo diz que faz atrocidades na cama: os melhores.
Aqueles que têm tudo para dar certo e que, exatamente por isso, não dão. E você é tão ciente que sabe que vai ceder e que vai rolar, por pura sacanagem, e os telefones não vão tocar no dia seguinte.


DICA DE FILMES

Como sou apaixonada por filmes de Zumbis, e isso não é novidade, resolvi nessa edição, indicar dois dos meus filmes favoritos sobres essas criaturas adoráveis.
Espero que vocês gostem se não gostarem, como dizia o meu avô: O problema é de vocês.
 

APROVEITEM!!!

LER É UMA AVENTURA

Quem gosta de um bom livro, está convidado a fazer parte desse cantinho literário, onde eu, Helena Young, indicarei os seus melhores companheiros nessa incrível jornada ao mundo da Literatura.

DICAS DO MÊS

PERSÉPOLIS (completo)
Sinopse: 'Persépolis' é a autobiografia em quadrinhos da iraniana Marjane Satrapi, que inclusive, já foi publicada em volume único, que reúne as quatro partes da história.
Marjane Satrapi tinha apenas dez anos quando se viu obrigada a usar o véu islâmico, numa sala de aula só de meninas. Nascida numa família moderna e politizada, em 1979 ela assistiu ao início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita - apenas mais um capítulo nos muitos séculos de opressão do povo persa. Vinte e cinco anos depois, com os olhos da menina que foi e a consciência política à flor da pele da adulta em que se transformou, Marjane emocionou leitores de todo o mundo com essa autobiografia em quadrinhos, que só na França vendeu mais de 400 mil exemplares. Em 'Persépolis', o pop encontra o épico, o oriente toca o ocidente, o humor se infiltra no drama - e o Irã parece muito mais próximo do que poderíamos suspeitar.
Essa história vale muito à pena, então, pra quem não gosta de ler, vai ai uma grande notícia, o livro já ganhou sua versão na tela grande, que foi lançado em 2007 e dirigido por Vincent Paronnaud, com ajuda da própria Marjane.


De Nosferatu a Crepúsculo a decadência do vampiro

Quando escreveu seu livro “Drácula” em 1897, o irlandês Bram Stoker, não imaginava que 108 anos depois, aquela criatura, baseada no Conde Vlad III (Vlad, o Empalador), Príncipe da Valáquia, temido por seu sadismo e ferocidade, seria transformado, pela escritora Stephanie Meyer, em um animal domesticado, vegetariano, insosso, totalmente comercial e que, ainda por cima, brilha a luz do sol, dando início assim, à triste decadência da espécie.
É difícil aceitar que os vampiros tenham se transformado em algo tão vergonhoso, quando você é de uma época em que os eles realmente metiam medo, eram sedutores, e dificilmente deixariam a mocinha indefesa escapar sem antes lhes pregar suas presas fatais, como em Nosferatu, A Sombra do Vampiro, Entrevista com Vampiro, entre outros, nem Nicolas Cage, em O Beijo do Vampiro, ficou tão ridículo.
 As histórias de vampiro, que nos fascinam desde sempre, são recontadas de maneiras diferentes e dizem muito sobre sua época e como vivemos em uma decadente, em que só o que importa é o lucro, e os adolescentes atuais jamais se interessariam por uma criatura a lá Nosferatu, muito mais fácil inventar, usando o mito antigo, criaturas novas, “sedutoras, inofensivas, politicamente corretas”. Com uma receita como essa, podemos facilmente explicar porque a saga Crepúsculo, da autora americana Stephanie Meyer, de vampiros vegetarianos, que usam seus caninos, única e somente para perfurar alface e outras verduras, atingiu tamanho sucesso.

DUBLADO X LEGENDADO

O comportamento dos brasileiros na hora de ir ao cinema mudou. Se nas décadas de 80 e 90 assistir a filmes legendados era a preferência, isso não é o que acontece agora.
Claro, encontrar filmes dublados não tem sido exclusividade apenas de quem sai de sua casa para assisti-los em tela grande, essa “moda”, apoiada puramente por ser lucrativa, invadiu os canais de TVs por assinatura, o que significa: ‘Não estamos nem ai para sua preferência’ claro que isso, além de ofensivo, é de certa forma um péssimo sinal para as pessoas, que assim como eu, preferem assistir aos filmes em seu idioma original, ou seja, em toda sua emoção e glória.
Já perdi totalmente o interesse em ir ao cinema, sempre que chego à fila para escolher o que assistir, é a mesma decepção, só o que mudo é o lugar.
Algo precisa ser feito. No meu ponto de vista, que outras pessoas podem discordar, algumas vezes a dublagem acaba por deturpar o sentido original da fala no filme, o que dificulta o entendimento, e destrói qualquer possibilidade de sensibilização por parte do espectador. Frases podem ser traduzidas de maneira incompleta ou perder totalmente o significado para se encaixar no tempo de fala do ator, e isso, para os amantes da Sétima arte é inadmissível. Veja bem, devo deixar bem claro, nada contra o trabalho dos dubladores.

terça-feira, 6 de março de 2012

Revista III - Promoção

A Revista III está realizando a promoção "Curta a Revista III e concorra ao box da Primeira Temporada de Dexter"
Para participar basta CURTIR a nossa página no Facebook (https://www.facebook.com/RevistaIII), clicar em 
QUERO PARTICIPAR e pronto, depois é só torcer.
Assim que atingirmos o número de 500 fãs, realizaremos o sorteio.


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Não fique fora dessa!!!