quinta-feira, 29 de março de 2012

A CASA DA CULTURA

Por Marcus Vinícius 

A sua família é importante pra você? Sim? Não? Só quando você precisa? 

Essa pergunta me inquieta e me impulsiona a ser melhor em meu ambiente familiar. Eu tento melhorar a cada dia porque sei que posso ser um melhor filho para a dona Terezinha e um irmão mais “firmeza” pro Fom.
Hoje em dia, com a rapidez da informação, não é difícil se deparar com notícias sobre famílias que estão sofrendo pela falta de estrutura. Talvez essas notícias causem desesperança em outros lares, mas ainda existem bons exemplos que resistem!
Em 2009, morei com uma família que me ensinou a valorizar e a enxergar as pessoas além dos seus erros.
Ao invés de chorar pelas dificuldades e imperfeições de cada um, buscava na unidade e na verdade a resposta para um lar mais estruturado.
A residência era bonita e agradável. O quintal era grande e tinha algumas árvores. A rua era de terra, a cidade era Santa Cruz de la Sierra na Bolívia. Mas, o que fazia a casa ser especial eram as pessoas que moravam nela. Iraí, Silvia, Ana e Toshie, essa é a família que eu chamo de “A Família da Casa da Cultura”.
Bom, a Silvia é esposa do Irai e juntos são os pais da Ana. A Toshie foi morar com eles porque sua família estava no Japão.
O dia-a-dia era corrido. Cada um tinha seus afazeres. Mas, mesmo assim, a correria não tirava os momentos em família. No almoço, todos nós comíamos juntos ao redor da mesa, e na janta também. Nesse tempo de alimentação surgiam assuntos de todo tipo. Falávamos do governo, de missões, de família, do passado, do futuro e da “minazinha” da venda que nunca me atendia.

VEJA O RESTANTE EM: http://revistaiii.blogspot.com.br/2012/03/revista-iii-quarta-edicao.html

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